Dogmas Marianos

  1. Primeiro vamos saber, o que é Dogma?

A​ Igreja Católica Apostólica Romana, acolhe os dogmas, na função de compreendermais profundamente o mistério de Cristo.

Dogmas é um princípio fundamental que deve ser respeitado por todos os seguidores da religião, como um elemento fundamental da religião, o termo "dogma" é atribuído a princípios teológicos que é considerado básico, de modo que sua disputa ou proposta de revisão por uma pessoa não é aceita na religião. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas (por exemplo, Gálatas 1:8-9). A rejeição do dogma é considerado heresia ou blasfêmia em determinadas sircunstancias, pode levar à expulsão do grupo religioso.

Assim o Magistério da igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo qundo define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogavel de fé, propõe verdades contidas na revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessaária.(C.I.C- 88)

  1. Dogmas Marianos

​Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial.(CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, 2004,art.66)

Referente a Maria, a Igreja conserva no depósito da fé, quatro dogmas: Maternidade Divina, Virgindade Perpétua, Imaculada Conceição e Assunção ao Céu. Constitui verdades que os cristãos aceitam, aprofundam e vivenciam na comunidade de fé.

  • Mãe de Deus

Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmado por diversos Padres da Igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O Terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431. A visão contrária, defendida pelo patriarca de Constantinopla Nestório era que Maria devia ser chamada de Christotokos, que significa "Mãe de Cristo", para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina.

Os adversários de Nestório, liderados por Cirilo de Alexandria, consideravam isto inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo, uma vez que em Cristo "O Verbo se fez carne" (João 1:14), ou seja o Verbo (que é Deus - João 1:1) é a carne; e a carne é o Verbo, Maria foi a mãe da carne de Cristo e consequentemente do Verbo. Cirilo escreveu que "Surpreende-me que há alguns que duvidam que a Virgem santa deve ser chamada ou não de Theotokos. Pois, se nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, e a Virgem santa deu-o à luz, ela não se tornou a [Theotokos]?" A doutrina de Nestório foi considerada uma falsificação da Encarnação de Cristo, e por conseqüencia, da salvação da humanidade. O Concílio aceitou a argumentação de Cirilo, afirmou como dogma o título de Theotókos de Maria, e anamatizou Nestório, considerando sua doutrina (Nestorianismo) como uma heresia.
  • Vigendade Perpétua

A Perpétua Virgindade de Maria ensina que Maria é virgem antes, durante e depois do parto. Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja Católica e Oriental Ortodoxa, que afirma a "real e perpétua virgindade mesmo no ato de dar à luz o Filho de Deus feito homem." Assim Maria foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus como seu filho biológico, uma concepção milagrosa.

O Dogma da virgendade perpétua teve como base as seguintes escrituras. Por isso, o próprio Senhor vós dar´r um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho homem, e o chamará Deus Conosco.(Is 7.14). (Também Lc 1,26-27; Lc 1,34; Mt 1,18; Ez 44,2)

No ano 107, Inácio de Antioquia já descrevia a virgindade de Maria. São Tomás de Aquino também ensinou esta doutrina (Summa theologiae III.28.2) que Maria deu o nascimento miraculoso sem abertura do útero, e sem prejuízo para o hímen. Esta doutrina já era um dogma desde o cristianismo primitivo, tendo sido declarada por notáveis escritores como São Justino Mártir e Orígenes. O Papa Paulo IV o reconfirmou no Cum quorundam de 7 de Agosto de 1555, no Concílio de Trento.
  • Imaculada Conceição

Maria foi concebida sem pecado original. Sua Imaculada Conceição relata que a concepção de Maria, a mãe de Jesus, foi feita sem qualquer mancha de pecado original, no ventre da sua mãe, assim desde o primeiro momento da sua existência, ela foi preservada por Deus do pecado que aflige a humanidade, pois ela é "sempre cheia de graça divina" ("kecaritwmenh" em grego, forma como foi chamada pelo Anjo Gabriel). Também relata que ela viveu uma vida completamente livre de pecado.

Hebreus 9,11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação: Cristo Nosso único salvador se encarnou através de que tabernáculo? Maria a mãe do Senhor, pois como diz a palavra não feito por mãos humanas, ou seja, não um tabernáculo de madeira, ouro , prata ou qualquer tipo de material. Mas uma criatura (Maria) que se torna a maior e mais perfeita (imaculada). Percebamos então que Maria é a virgem santa sem pecados.
Os Padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus "a toda santa" ("Pan-hagia", pronuncie "pan-haguia").(C.I.C-493)
A festa da Imaculada Conceição de Maria é celebrada em 8 de Dezembro, e foi definida inicialmente em 1476 pelo Papa Sixto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definido como um dogma pelo Papa Pio IX em sua constituição Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro de 1854 como uma verdade infalível revelada pela orientação do Espírito Santo.
Muitos escritos dos Padres da Igreja, já defendiam também a Imaculada Conceição de Maria pois, uma vez que Jesus se tornou encarnado por meiro da Virgem Maria, era adequado que ela estivesse completamente livre do pecado para exprimir o seu Filho.
  • Assunção ao Céu

A Virgem Maria no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

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10/03/2012 19:41

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Temos muitas novidades para vocês, Deus nos inspira nesse site , possuimos muitas informações e colocaremos tudo aquilo que Deus tocar em nossos corações.
10/03/2012 19:40

Site lançado

Nosso novo site foi lançado hoje. Etamos criando um espaço para envangelizar- mos também através da mídia. A midia hoje é usada com coisas superfulas,mas nós do grupo JUNAC queremos usa-la para a evangelização,e atingir o maior números de pessoas para o reino Deus.  

NOSSA SENHORA E MÃE...

"MÃE DO GRUPO JUNAC"

 

''Livro para se consagrar a Jesus

pelas mãos de Maria.''

 

LIVRO DA CONSAGRAÇÃO

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

E O PODER DA DEVOÇÃO AO ROSÁRIO

DE NOSSA SENHORA

Como a saudação angélica foi o princípio da redenção do mundo, é necessário também que essa saudação seja o princípio da conversão dos hereges; que assim, pregando o Rosário que contém dozentos Ave Marias, você verá um sucesso maravilhoso em seus trabalhos e os mais empedernidos sectários se converterão aos milhares.

 

O Sacramaneto da Penitência

 

"O sacramento da Penitência é necessário para se salvarem a todos aqueles que, depois do Batismo, cometeram algum pecado mortal. Este sacramento tem virtude de perdoar todos os pecados, por muitos e grandes que sejam, contanto que se receba com as devidas disposições" (Catecismo de São Pio X)

“O Concílio (Vaticano II), por piedade, acabai com ele depressa!” (São Padre Pio de Pietrelcina);O Santo Padre Pio jamais celebrou a Missa Nova, tendo escrito imediatamente a Paulo VI, pedindo-lhe fosse dispensado dessa experiência litúrgica e pudesse continuar a celebrar a Missa de São Pio V, o que lhe foi concedido

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