Marcos: O Primeiro Evangelista
Alguns estudiosos acreditam que João Marcos, ou simplesmente Marcos, como ficou conhecido, tivesse aproximadamente 20 anos de idade, ou fosse cerca de 10 a 15 anos mais jovem que os discípulos na época da prisão e crucificação de Jesus. O seu nome João vem do grego Ioannes, derivado do hebraico Yohanan, que significa “Yahweh tem sido gracioso”. Seu segundo nome, Marcos, tem origem no latim e significa “martelo grande”. Seu primo era Barnabé (Cl 4:10a), que aparentava possuir bens, pois vendeu um campo e depositou o dinheiro aos pés dos discípulos (At 4:36,37) logo no início da igreja em Jerusalém.
"Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (...)" – Colossenses 4:10(a)
"José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho da exortação, levita, natural de Chipre, como que tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos" – Atos 4:36,37
Marcos era filho de Maria (At 12:12), uma mulher de posses, visto que era dona de casa e tinha escravos. Como o nome do marido de Maria não é mencionado, supõe-se que ela era viúva. Sua família teve, possivelmente, uma grande importância no princípio da Igreja Cristã em Jerusalém. Merrill Tenney fala da possibilidade de a casa de Marcos ser o mesmo lugar do Cenáculo, lugar onde os discípulos se reuniram para a última ceia pascal com Jesus (Mc 14:15).
"Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam" - Atos 12:12
"E ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado e pronto; ali fazei os preparativos." – Marcos 14:15
Ele foi levado ao ministério por Barnabé, juntamente com Paulo, de Jerusalém a Antioquia (At 12:25). Da Antioquia, viaja como auxiliar de Barnabé e Paulo até o Chipre (At 13:5), no início da 1ª viagem missionária. Mas, quando saíram de Chipre com destino a Perge, na Ásia, João Marcos abandona a comitiva e retorna a Jerusalém (At 13:13).
"Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão, voltaram de Jerusalém, levando consigo a João, apelidado Marcos." - Atos 12:25
"Chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também Marcos como auxiliar." - Atos 13:5
"E, navegando de Pafos, Paulo e seus companheiros dirigiram-se a Perge da Panfília. João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém." - Atos 13:13
A atitude de Marcos deixa Paulo muito desgostoso e, mais tarde, depois do Concílio de Jerusalém (At 15), por ocasião dos preparativos para a 2ª viagem missionária, Barnabé propõe novamente a companhia de Marcos, o que foi prontamente recusado por Paulo, causando uma grande desavença entre os dois. Barnabé e Paulo se separam. Marcos vai com Barnabé para o Chipre, enquanto que Paulo escolhe a Silas e parte para a Ásia (At 15:37-40).
"E Barnabé queria levar também a João, chamado Marcos. Mas Paulo não achava justo levarem aquele que se afastara desde a Panfília, não os acompanhando no trabalho. Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se. Então, Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para o Chipre. Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor." - Atos 15:37-40
Anos mais tarde, Marcos e o apóstolo Paulo encontram-se reconciliados (Cl. 4:10). Na carta a Filemom, o apóstolo Paulo o reconhece como um dos seus colaboradores (Fl 23,24) e, na segunda epístola a Timóteo, Paulo, na sua segunda prisão em Roma, exorta o jovem pastor a trazer-lhe Marcos, pela sua utilidade no ministério (2 Tm 4:11).
"Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé (sobre quem recebestes instruções; se ele for ter convosco, acolhei-o)." – Colossenses 4:10
"Saúdam-te Epafras, prisioneiro comigo, em Cristo Jesus, Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus colaboradores." - Filemom 23,24
"Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil ao ministério" - 2 Timóteo 4:11
Em Babilônia (seria uma alusão a Roma?) já se encontra junto ao apóstolo Pedro, por intermédio de quem reúne todos as anotações e demais subsídios necessários para a elaboração do primeiro dos evangelhos.
"Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda, como igualmente meu filho Marcos." - 1 Pedro 5:13
Uma tradição preservada por Eusébio diz que Marcos fundou as Igrejas de Alexandria:
"Dizem que este Marcos, sendo o primeiro a ser enviado ao Egito, ali proclamou o evangelho que também pusera por escrito e foi o primeiro a estabelecer Igrejas na cidade de Alexandria. O número de homens e mulheres convertidos desde o início foi tão grande, e tão extraordinária a disciplina e a austeridade filosófica deles que Filo achou por bem descrever a conduta, as assembléias, as refeições e todo o modo de viver deles."
Existem algumas relatos interessantes no texto deste evangelho que podem nos auxiliar a conhecer melhor o seu autor:
Seria Marcos o jovem que testemunhou a prisão de Jesus (Mc 14:51,52)? Este é um dos relatos que são encontrados somente neste evangelho. Se admitirmos este hipótese como verdadeira, Marcos seria aproximadamente 10 a 15 anos mais jovem que os discípulos, testemunha ocular ou conhecedor de fatos por ele narrados.
Somente no evangelho de Marcos é que encontramos a informação de que os filhos de Simão Cireneu (aquele que foi forçado a carregar a cruz de Jesus) chamavam-se, respectivamente, Alexandre e Rufo (Mc 15:21). Isto poderia indicar uma relação de conhecimento ou amizade entre Marcos e os filhos de Simão, reforçando a hipótese de que Marcos seria um jovem judeu habitante de Jerusalém por ocasião da prisão e crucificação de Jesus.
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''Livro para se consagrar a Jesus
pelas mãos de Maria.''
SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO
E O PODER DA DEVOÇÃO AO ROSÁRIO
DE NOSSA SENHORA
Como a saudação angélica foi o princípio da redenção do mundo, é necessário também que essa saudação seja o princípio da conversão dos hereges; que assim, pregando o Rosário que contém dozentos Ave Marias, você verá um sucesso maravilhoso em seus trabalhos e os mais empedernidos sectários se converterão aos milhares.
O Sacramaneto da Penitência
"O sacramento da Penitência é necessário para se salvarem a todos aqueles que, depois do Batismo, cometeram algum pecado mortal. Este sacramento tem virtude de perdoar todos os pecados, por muitos e grandes que sejam, contanto que se receba com as devidas disposições" (Catecismo de São Pio X)
“O Concílio (Vaticano II), por piedade, acabai com ele depressa!” (São Padre Pio de Pietrelcina);O Santo Padre Pio jamais celebrou a Missa Nova, tendo escrito imediatamente a Paulo VI, pedindo-lhe fosse dispensado dessa experiência litúrgica e pudesse continuar a celebrar a Missa de São Pio V, o que lhe foi concedido